sexta-feira, 18 de maio de 2012

Eu estou aqui


Cada vez que eu me recordo a necessidade de ter alguém ao meu lado, eu me lembro dessa frase: 
"Eu estou aqui!" 
Eu não faço estardalhaço, eu não crio muito barulho, eu não tô dando notícia, mas eu estou aqui!!! 
O tempo vai passar, as coisas vão ficar diferentes, pode ser que eu não tenha oportunidade de está aí. 
Pode ser que eu não tenha oportunidade de chegar a tempo, mas fique sabendo que eu estou aqui! 
Que bom que essa frase tem o poder de repercutir em que ama e talvez quem ame nem sabe o quanto isso repercute, porque experimentar da misericórdia pelo lado dos fortes, não sei se tem muita vantagem... 
Eu que quero ver a gente saber experimentar a misericórdia pelo lado dos fracos: 
Quando você precisa ser amado... 
quando você precisa ser elogiado... 
quando você precisa ser aquele que sai do lugar para pedir ajuda. 
Aí nessa hora, neste momento você possa ver que as coisas poderão ser resolvidas com aquela presença que você sabe que não muda, que está ali, alguém que lhe assegura está ali... 
Não sei qual a possibilidade que eu tenho de está na sua vida... 
Não sei de que forma eu posso está na sua vida... 
Pode ser que de uma forma concreta, pode ser que você me conheça...  
Eu gostaria de dizer pra você que eu gostaria de continuar estando aqui e dizer: 
"Eu estou aqui!" 


Pe. Fabio de Melo

terça-feira, 8 de maio de 2012

Você?


O que sinto agora é mais do que uma dor de perda, é uma dor de medo, sinceramente não consigo entender o que fazer. Esperar? Calar? Falar? Como descobrir a resposta? Queria muito não precisar querer. Estou querendo não querer. Um sentimento que não oscila, nem perturba, é bom, mesmo assim não quero mais. Começo a sentir dor, aquela que queima na parte superior do estômago, embaixo dos seios, que corrói como fome, como sede, como dor, como a emoção do começo e a tristeza do fim (...) Você? Há você! Você é como um formigueiro, ao observá-lo, percebi que há uma padronização dos movimentos e da circulação das formigas, porém elas as vezes se topam, as vezes se desencontram. Elas sabem que pertencem umas as outras, que foram geradas para estarem juntas de alguma forma, em um ciclo, em um grupo, mas você, é mais que isso, é mais que o encontro e o desencontro. Te defino como um risco, tudo dá-se a entender que vai dá tudo certo, mas depois percebe-se o perigo. Eu não posso correr nem amar esse risco, o que eu posso e tenho que fazer é desprezar-te. Infelizmente. Não posso.



NataliAlves

Verdade

"O que você têm, todo mundo pode ter. Mas o que você é... Ninguém pode ser."

Clarice Lispector

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Droga de "amor".

Ta vendo? É isso, veja! O que fazer? É um complexo de grandes frescuras, de grandes porcarias de preocupações sem nexo e desnecessárias. Alguém nesse mundo me explica para quê isso? Para que, no meio de um mundo de coisas muito mais importantes, como a fome, a seca, a miséria, a desonestidade, o absurdo. A vida. Pessoas, a vida é algo tão precioso, tão delicado que não se admite, não se permite usá-la de forma tão idiota, dinheiro? Isso, para mim não passa de uma minúscula coisa, necessária apenas para mera sobrevivência, luxo é para os fracos. É injusto que seres humanos sãs ajam de forma inocentemente fútil, ridícula. Peço encarecidamente a minha vida, por Deus, me ajuda a suportar e a nunca/jamais ser assim, a dar valor a coisas míseras como bens materiais. O mundo está enfestado por pragas humanas, chamadas até de seres. Ser, não significa ter. Ser, significa Ser. Ser significa que há uma carência, um afeto, um tal de amor. O amor foi-se, o amor só realmente existia nos anos dos candeeiros, quando só em se olhar pessoas sabiam que se queriam, hoje é necessário ter e não apenas ser. Imaginem só a mistura desses dois chamados problemas.    

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Milésimos de segundos em meu pensamento

Assim como diz a Srtª Ana carolina, em uma de suas músicas,  "Que se danem os nós", não quero mais viver de acordo com certas normas de insaneidade. Quero uma verdade minha. Minha ansiedade me consome nesse momento, querendo absorver de mim todo o estado de nervosismo que em mim já tivera. Busco fazer tudo ao mesmo tempo, tudo ao mesmo segundo, mas não gosto disso, me sinto culpada, porque isso me tormenta, me tortura, vem a culpa de não conseguir abraçar o mundo com meu pequenos e magros braços. Quero que o planeta saiba que sou inquieta, não sossego enquanto não tiver finalizando cinco ou mais coisas na minha mente ou na prática. Pretendo melhorar sim, mas em questão de qualidade, pois devo diminuir a quantidade para que isso aconteça. Tudo depende de mim, meus gestos dependem de mim, minha força, minhas atitudes, minha alimentação, meu bem estar, meu sono, meu café, tudo, tudo depende de mim, de um esforço sub humano, feito em centésimos de segundo. Repouso? Já me contatam uma lenda sobre isso, eu lembro.

NatáliaAlves | em 02/05/2012, às 20:41 da vida.

"As palavras não devem ser esbanjadas, porque podem faltar quando for necessário que seu peso influa em alguma circunstância decisiva da vida."

Raumsol.



terça-feira, 1 de maio de 2012

Erro.

Não se sabe, ao certo quanto tempo dura isso, porém o que se sabe é que dói. Ser algo, ser de uma forma, ser de um ser, e de repente, descobrir que há de se mudar, que não é aceito ser assim. Não é fácil mudar da água pro vinho, ou será que do vinho para água? Infelizmente, um dos piores defeitos que há aqui dentro, é pensar mais pela emoção do que pela razão. Por quê? Por que que não se pode ser do seu jeito e assim viver em paz, sem ouvir nada de ninguém, sem ser "aproveitada" por espertezas de ninguém? Será que todo mundo, nesse mundo, nesse quadrado em que habito, foi gerado/criado ensinado ou treinado para só pensar em si? E os outros? Já sei, só eu me preocupo com outros. Tola! Faço tudo de um jeito como se tivesse alguém vigiando-me, para fazer tudo certo. Tenho medo de errar, sofro, morro, vivo com medo de errar e alguém (não sei quem) me julgar, então a cada dia, me torno mais eu, assim, só eu. Mundo só, mundo pobre de espírito, que se explodam os corações dos que só pensam em lucros, em tirar algo de alguém, em mostrar-se ser uma coisa que não é, em querer ser mais que todos. Morram. E que vivam somente os de bem, se é que ainda existem, porque a cada me sinto só, cercada por falas, conversas, roteiros, perturbações, negociações, enganos, desleixos, irresponsabilidades. E assim fecho meus olhos em mais uma noite de algo que alguns chamam de sono, eu, ha eu chamo de viagem, de um estado de inconsciência, onde logo se volta e recomeça tudo de novo - o dia de branco.


NatáliaAlves. 01/05/2012 - às 23:53 da vida.