terça-feira, 1 de maio de 2012

Erro.

Não se sabe, ao certo quanto tempo dura isso, porém o que se sabe é que dói. Ser algo, ser de uma forma, ser de um ser, e de repente, descobrir que há de se mudar, que não é aceito ser assim. Não é fácil mudar da água pro vinho, ou será que do vinho para água? Infelizmente, um dos piores defeitos que há aqui dentro, é pensar mais pela emoção do que pela razão. Por quê? Por que que não se pode ser do seu jeito e assim viver em paz, sem ouvir nada de ninguém, sem ser "aproveitada" por espertezas de ninguém? Será que todo mundo, nesse mundo, nesse quadrado em que habito, foi gerado/criado ensinado ou treinado para só pensar em si? E os outros? Já sei, só eu me preocupo com outros. Tola! Faço tudo de um jeito como se tivesse alguém vigiando-me, para fazer tudo certo. Tenho medo de errar, sofro, morro, vivo com medo de errar e alguém (não sei quem) me julgar, então a cada dia, me torno mais eu, assim, só eu. Mundo só, mundo pobre de espírito, que se explodam os corações dos que só pensam em lucros, em tirar algo de alguém, em mostrar-se ser uma coisa que não é, em querer ser mais que todos. Morram. E que vivam somente os de bem, se é que ainda existem, porque a cada me sinto só, cercada por falas, conversas, roteiros, perturbações, negociações, enganos, desleixos, irresponsabilidades. E assim fecho meus olhos em mais uma noite de algo que alguns chamam de sono, eu, ha eu chamo de viagem, de um estado de inconsciência, onde logo se volta e recomeça tudo de novo - o dia de branco.


NatáliaAlves. 01/05/2012 - às 23:53 da vida.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário